sábado, 16 de julho de 2011

The look


Metronomy
You're up and you'll get down
You never running from this town

Um dos melhores sons que tenho ouvido nos últimos tempos. Claro... De Londres.

Alguém dá uma sugestão para o livro que ela anda a ler ao minuto 3:42?

sábado, 9 de julho de 2011

Errata


Ontem fizeram o favor de me elucidar de que me teria engando no período de gestação humano quando escrevi o texto “O nascimento e as rabanadas”. São 9 meses de gestão e não 10, diziam-me. Nesse texto fui ao ponto de afirmar que cópula em Fevereiro dá os seus frutos lá para Novembro, já se a coisa fosse antecipada para Janeiro teríamos festa lá para Outubro.
Acabei por corrigir o texto passando o Janeiro a Fevereiro e o Fevereiro a Março. 

Ainda pensei duas vezes se o deveria fazer...

É que sendo eu um daqueles homens que contabilizada as duas semanas de galanteio e de ramos de flores, jantares à luz de velas, serenatas, ramos de flores, surpresas e prendas variadas, as chamadas a todas as horas para saber se está tudo bem, os ramos de flores, o telefonema antes de dormir e a mensagem ao acordar, os ramos de flores, as visitas aos shoppings aos cinemas e as boticas, os ramos de flores, tudo isto antes do comummente aceite “ato sexual” e mais duas semanas, imaginem!, de carinhos e outras doçuras depois do também comummente aceite “fazer amor”, acabando por se sobrepor todo este anteriori ao posteriori e ao ato em si, culminando tudo numa grande festa de afecto e dedicação, considerar 10 meses como o período de gestação para a minha classe até nem é tão errado como à primeira vista se possa pensar.
Decidi no entanto corrigir o texto uma vez que os homens da minha estirpe são cada vez mais raros e fica assim mais difícil de entender os 10 meses de gestação a que me referia no texto anterior.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O nascimento e as rabanadas


Estive aqui a pensar que para nasceres em Julho tiveste que ser feita em Novembro. Ora, Novembro é um bom mês para se nascer, como foi o meu caso, e não para se ser feito. É que uma queca dada (ou vendida) em Novembro requer muito mais energia e capacidade de abstração do que uma executada em Março - Até os gatos começam a andar com as hormonas nos pícaros em Março, não é verdade? É a natureza a pedir que se copule, forte, e feio. Em Novembro, as pessoas andam muito tapadas, o frio reduz alguns pénis à inexistência de 5 centímetros - a cópula requer menos 18 centímetros, sabias? -, o pensamento está mais para doces e outras formas de acumulação de energias e açúcares do que para quecas e outros modos de dispersar energia e de partilhar centilitros de saliva açucarada. Em Novembro o mel começa a ser comprado para ser gasto em rabanadas, mexidos e aletria e não com o propósito de ser suave e uniformemente aplicado na pele, amaciando-a. Todos os outro óleos estão mais na cozinha do que nos aposentos de hidromassagem. As noites começam mais cedo mas as novelas fazem-nos deitar à mesma hora; os dias começam mais tarde mas o trabalho obriga-nos a levantar à mesma hora. É todo um momento intelectual que se perde. E quem acaba por sair prejudicado com tudo isto? A cópula.
Isto tudo para dizer que tu és o fruto de um acto (não consigo escrever acto sem c) mais epopeico do que todos os outros bebés que nascem em Novembro ou em Outubro. Tu requereste muita mais energia e capacidade de abstração. No meu caso não foi preciso nada disso, foi só seguir o ciclo normal da natureza. O resultado, no final, deve ser o mesmo, pois nascemos todos com os olhos fechados, tudo o resto depende da palas que nos metem na frente ou dos lados, quando os abrimos. Nascer-se em Outubro é muito mais contranatura que tudo o resto. Os que nascem em Outubro são feitos em Fevereiro e, pressuponho, nem é preciso abstração, mais energia ou seguir o ciclo normal da natureza, é suficiente o descarregar da energia acumulada dos doces as festas natalícias.
Enfim, toda esta pseudoteoria com bases em ciência da que se faz em Sta. Eufémia seria válida se não olhássemos para ti e notássemos essa tremenda energia que transportas contigo e que te é congénita. Estou certo, e em modos de pergunta termino este texto, escrito para to dedicar, no início, mas que após as primeiras frases tomou caminhos que não enaltecem o standard de dedicatória alguma, estou certo dizia, de que nasceste prematura, não foi? É que, acho, o teu algodão energético não nos engana. Se assim foi, lá se fica por terra toda esta epopeia de gatos, rabanadas, energias, e cópula. Mas, sabes, não interessa. O que importa mesmo é que enquanto o escrevi pensei em ti. Parabéns! Desejo-te um estado Em Joy!