Depois do ginásio fui para sauna para perder ainda mais água que aqui se bebe aos litros. Na sauna estava lá um jovem bem-parecido com traços de indiano, comissário de bordo, vim mais tarde a saber. Depois de me dizer que a sauna estava demasiado quente sai-se com esta: Queres que te faça uma massagem?
Eu pensei que não tinha ouvido bem. Uma massagem? gaguejei. Sim, se quiseres eu faço-te uma massagem. Tentei pensar positivamente e lembrei-me de lhe perguntar se ele tinha alguma formação especial em massagens e tal, pensando que talvez fosse massagista, sendo que assim justificava aquela abordagem. Foi aí que ele me disse que era comissário de bordo da Air Índia e que começou a cena das massagens porque andar de avião gera muito stress e ele quis aprender a fazer para se auto-massajar, se bem que na minha terra isto de auto-qualquer-coisa é sempre sinónimo de masturbação, se não é física é intelectual ou espiritual, e continuou dizendo que depois descobriu, grande iluminado! que a coisa não funcionava porque os pontos principais da massagem são a zona lombar, o fundo das costas e o pés, e que agora aproveitava o conhecimento para fazer aos amigos, “for free” (grátis), teve o cuidado de informar logo desde o início, não fosse o negócio não ficar bem esclarecido. Ora, entretanto, com tanta conversa, eu já estava a pensar que me tinha safado de assunto tão delicado, mas, a cena voltou ao mesmo, se quiseres eu faço-te uma massagem, ao que, assim de repente, lhe respondi, para não ser mal-educado, que estava bem, que fizera uma massagem a semana passada e que estava a sentir-me muito bem, sem stresses. Esta minha coisa (merda) de não saber dizer que não às pessoas só me lixa a vida e me empata, para além de empatar os outros, como iremos ver, pois, o jovem hospedeiro não se contentando com a minha não resposta lá me disse, estou no quarto 1080 (vou tentar evitar esse quarto ao máximo nas minhas próximas estadias) e se quiseres posso fazer-te lá uma massagem. Já me estava a irritar a palavra massagem! Mas ele não dava espaço e perguntou-me o número do meu quarto. Estou lixado com F dos grandes, no sentido literal da palavra, pensei, mas mais uma vez não lhe consegui dizer que não tinha nada que saber o número do meu quarto, e disse-lhe, olha, estou perto do teu, estou no 1079. Ele, eufórico exclamou que é mesmo ao lado.
Entretanto o hospedeiro, vendo que a insistência estava a ser despropositada prosseguiu com outra táctica mais indirecta mas mais cativante para os cliente, Andas no ginásio, disse, tens o corpo bem feito sem ser demasiadamente musculado. Eu ali com a barriga ao léu e com aqueles calções de licra ridículos que me faziam sobressair a zona genital pensei para com os meus botões, olha-me este cabrão a dizer bem do meu corpo quando estou com uma barriga destas, e lá continuámos a falar de músculos acima e abaixo até que decidi vir-me embora por não aguentar conversa tão gay num sítio que ali está completamente reservado a homens.
Quando cheguei ao meu quarto já a pensar na forma como ia desligar o meu telefone para o gajo não me chatear e tenho a feliz e visual notícia: O número do meu quarto era o 1097 e não o número que lhe tinha dito, o 1079. Engano-me muitas vezes nestas coisas de números, sou ainda pior do que o nosso maravilhoso governo. E pronto, lá fiquei mais descansado, tomei o meu banhinho, pus o meu perfume e decidi ir ver burcas para o centro comercial e, já agora, jantar. Voltei tarde ao quarto, eram já umas 23:30. Passado nem 10 minutos e o telefone começa a tocar. Como tinha acabado de pedir para me substituírem o frigorífico que não funcionava pensei o quanto injusto por vezes era com o staff do hotel. Estou? Olha, eu sou aquele que conheceste na sauna. Queres que passe aí para te fazer uma massagem? Ah grande put* de massagem que agora já estava a ser demais! e pensei, como foi que o cabrão arranjou o número do meu quarto mas depois apenas lhe disse, olha, há bocado enganei-me no número afinal é o 1097 e não o 1079. E ele lá insistiu na massagem e eu lá entrei com novas desculpas dizendo que estava à espera de uma chamada e que essa chamada ia durar muito tempo e que não podia estar ali com o telefone ocupado. Perguntou-me se queria que ma fizesse de manhã uma vez que de tarde estava programado ir-se embora. Eu disse-lhe que não que dependendo da chamada que ia receber provavelmente amanhã de manhã iria ter que sair.
Agora estou no quarto com a put* da porta com o loquete por dentro e a meditar o sermão que lhe vou passar se o homem se lembrar de me acordar de manhã, uma vez que conto estar a ver o lost (série 2) até a altas horas da noite.
Desliguei, entretanto, os cabos dos telefones para não ser importunado. Quando cheguei ao meu quarto já a pensar na forma como ia desligar o meu telefone para o gajo não me chatear e tenho a feliz e visual notícia: O número do meu quarto era o 1097 e não o número que lhe tinha dito, o 1079. Engano-me muitas vezes nestas coisas de números, sou ainda pior do que o nosso maravilhoso governo. E pronto, lá fiquei mais descansado, tomei o meu banhinho, pus o meu perfume e decidi ir ver burcas para o centro comercial e, já agora, jantar. Voltei tarde ao quarto, eram já umas 23:30. Passado nem 10 minutos e o telefone começa a tocar. Como tinha acabado de pedir para me substituírem o frigorífico que não funcionava pensei o quanto injusto por vezes era com o staff do hotel. Estou? Olha, eu sou aquele que conheceste na sauna. Queres que passe aí para te fazer uma massagem? Ah grande put* de massagem que agora já estava a ser demais! e pensei, como foi que o cabrão arranjou o número do meu quarto mas depois apenas lhe disse, olha, há bocado enganei-me no número afinal é o 1097 e não o 1079. E ele lá insistiu na massagem e eu lá entrei com novas desculpas dizendo que estava à espera de uma chamada e que essa chamada ia durar muito tempo e que não podia estar ali com o telefone ocupado. Perguntou-me se queria que ma fizesse de manhã uma vez que de tarde estava programado ir-se embora. Eu disse-lhe que não que dependendo da chamada que ia receber provavelmente amanhã de manhã iria ter que sair.
Agora estou no quarto com a put* da porta com o loquete por dentro e a meditar o sermão que lhe vou passar se o homem se lembrar de me acordar de manhã, uma vez que conto estar a ver o lost (série 2) até a altas horas da noite.
Um gajo acontece-lhe cada uma!
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