terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Via de acesso ao Avepark

Em primeiro lugar, os parabéns à Junta de Freguesia de Sta. Eufémia e às outras Juntas que se associaram. A abertura de sessões de esclarecimento às populações são a concretização da democracia na freguesia, no concelho e no país.

O traçado da via de acesso ao Avepark, tal como está desenhado, só encontra justificação em duas possíveis circunstâncias:

1. O arquitecto que desenhou aquele traçado estava, com certeza, num estado alterado de consciência! Aligeirando para português corrente, estava bêbado ou pedrado de uma droga leve (leve para despenalizar).
Uma vez que, estamos certos, os membros da nossa Câmara Municipal (CM) de Guimarães (CMG) só bebem às refeições e a única droga que devem tomar será o Xanax para conseguirem dormir algumas horas sem o tormento dos terríficos pesadelos trazidos pelo breu da noite, consideramos esta hipótese muito pouco provável.

2. Aquele traçado enviesado com uma só entrada e uma só saída, dedicado, como eles lhe chamam, não sendo justificado pela alteração da consciência de quem o desenhou, foi definitivamente aliciado a que assim fosse pelas luvas de empreiteiros que pediram o favor de o fazer passar em zonas que requeressem, tanto quanto possível, pontes, viadutos, túneis, etc. Atenção que não falamos de empreiteiros quaisquer pois as obras públicas requerem licenças especiais, como especiais têm que ser as entidades que tenham que lidar com este serviço público, neste caso com a nossa CMG. Também aqui achamos pouco provável que assim tivesse sido, uma vez que consideramos que os membros daquela entidade (CMG) não se deixam ameaçar nem manipular por interesses mais obscuros.

Assim, e não se encontrando justificação plausível para aquele desenho que na sala se apresentava, foi pedido esclarecimento a um membro da nossa CMG que naquela altura decidiu falar como cidadão, ou, se estivéssemos no meio das nossas autoridades policiais, decidiu vestir “à paisana”. O problema daquele intervenção é que ali se falou como cidadão com tiques de vereador, pior, com truques de político. Pondo de lado a indecisão no fato a vestir, todos naquela sala esperávamos que quando se fala como cidadão se falasse a sério, para pessoas sérias, formadas e informadas e em português claro. Mas não. Tentar convencer a assembleia de que nada havia de concreto, de que não havia projecto, de que não havia traçado, de que as prospecções se fizeram apenas porque se fizeram é de um descaramento de bradar a todos os céus.

Até lá, até se bradar a todos os céus, valemo-nos do abaixo assinado bem formalizado pela nossa Junta. Assim a nossa CMG já sabe: Antes de construir o projecto, o traçado, a nova prospecção, etc, tenham em absoluta atenção que em Sta. Eufémia não precisamos de mais estradas para mantermos durante longos anos com os nossos impostos e dos que ainda estão para vir. Precisamos de decisões razoáveis e obras sustentáveis.

No que a mim me toca, pensei que todos tínhamos aprendido com os elefantes brancos construídos durante a capital europeia da cultura. Parece que não... estamos ainda piores.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Das duas, três

Só vejo 3 possibilidades nesta repetida colagem de António Costa (AC) a Rui Rio (RR). A primeira, e partindo do princípio, pouco provável, que a colagem é consentida por RR, é a de que RR enlouqueceu, ponto final parágrafo!
A segunda, muito mais plausível que a primeira, mas menos óbvia, é a de que a colagem está a ser criada pela comunicação social. Lá por RR defender, no condicional, que a regionalização poderia ser o abanão que o sistema precisaria para se regenerar, não se pode manipular a história com um título deste género, "Costa e Rio juntos na defesa da regionalização"... Só não colocaram o título "Costa e Rio de mãos dadas" por tornar demasiado óbvia a manipulação.
A terceira, não só plausível como óbvia, é que a colagem é feita pelos correligionários (correligionários pois há movimentos que só podem funcionar à base da fé) de AC, promovendo, como quem não quer a coisa, este encontros e debates duvidosos. As graves lacunas nas áreas das matemáticas, a falta de rigor nas contas, a incoerência de discurso ou o não discurso, o mundo de conto de fadas em que AC vive e que irá, sem lhe fazer espécie alguma, vender para ganhar as eleições, são contrabalançadas nesta colagem a uma figura que está nos antípodas, não da corrente ideológica, mas da corrente prática. Colando-se a RR, AC ganha aquilo que ele não tem, não pode nem sabe dizer/fazer.

http://www.publico.pt/n1682570