domingo, 6 de junho de 2010

Pantera negra no aeroporto de Frankfurt


Ontem estive com o pantera negra no aeroporto em Frankfurt. Pode dizer-se que o pantera negra teve o prazer de conhecer o ovelha negra em Frankfurt.
Vi-o chegar de cadeira de rodas ao lounge da Lufthansa. A custo pós-se em pé e acabou por se sentar num sofá mesmo à minha frente. Quando a minha espera pelo próximo voo estava a finalizar, lembrei-me que ele poderia querer ler um jornal português. Se bem me lembrei melhor o fiz, levantei-me e dirigi-me a ele em português: Está tudo bem? Ele, quando se apercebeu que alguém lhe falava em português do norte, disse que sim que estava tudo bem e que estava a chegar de Toronto. Perguntei-lhe se estava com algum problema pois vi-o chegar de cadeira de rodas, ao que ele respondeu, que sim que estava, apenas o meu joelho, disse ele, não me ajuda muito e este aeroporto é grande. Tenho aqui o jornal de notícias que trouxe do porto, disse-lhe, quer ficar com ele? Sim, obrigado, dá para me entreter enquanto espero. Tenha uma boa viagem de regresso, terminei já de saída. Obrigado, respondeu. E lá fui eu orgulhoso do momento em que a pantera e a ovelha negra tiveram o prazer de trocarem umas palavras em português num aeroporto do mundo.

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