terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Frankfurt radioactiva
domingo, 20 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Anna
domingo, 6 de dezembro de 2009
Censura do dicionário português
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ómni
(Claro, o gajo que passou à frente da cámara com a saquinha Lidl matou-me o vídeo)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Hei-de amar uma pedra
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Nina
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Só queria fazer um aviso...
domingo, 8 de novembro de 2009
5 minutos
There is a light that never goes out
who are young and alive
The Smith
Prozac
sábado, 7 de novembro de 2009
Porque eu o mereço
There’s no light in my eyes
I can’t leave when you take those pictures
Of me with my pale and sad face
Oh when will the light fill my eyes
Will your hands touch my cheek
And everything is white?
Maximilian Hecker - Infinite Love Songs
(Pena que não tem vídeo official)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Coisas bonitas
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
António...
...de Lobo Antunes
Um dos melhores escritores que algum dia li. Não tenho dúvidas de que será o próximo nobel da literatura.
domingo, 25 de outubro de 2009
Keep the streets empty for me
Alignment
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Maitê Proença pede desculpas aos Portugueses após ridicularizar Portugal
domingo, 18 de outubro de 2009
Over and over again
Ah... são os Clap your hands and say yeah.
Transparente
Pulseiras de Pandora
domingo, 27 de setembro de 2009
Desfiz-me delas
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Casada
domingo, 20 de setembro de 2009
Desportista
Já agora...
FDS rico em acontecimentos
Decadência
Fernando Pessoa. O Livro do Desassossego.
sábado, 19 de setembro de 2009
Velhinhas: BIGMOUTH STRIKES AGAIN
Sweetness, sweetness I was only joking
Velhinhas: Gouge away
Recomendo
Só não recomendo é que o façam em 5 dias. No mínimo, usem de uns 20 dias para terem tempo de apreciarem os grandes dias e as grandes noites que as ditas proporcionam.
Frankfurt
Motor Show em Frankfurt
A ver.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Esbichar
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Comer
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Categoria
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Não está mal
Politicians
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Quase hiperestesia
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Diario de una ninfomána
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Tu disseste
Ui, que bom! Já viste que estás a viver no mínimo o dobro? A vida é uma linha recta para alguns miseráveis, 80 monótonos anos de linha recta, 0-----------------------80, no entanto há outros que, como tu, se recusam a aceitar os 80 e a patética vida na linha e então forçam esses altos e baixos. Assim, embora temporalmente, aparentemente sejamos correctos, vivam os mesmo 80 anos, de facto vivem no mínimo o dobro se esticarem a linha dos seus 80 anos de altos e baixos, 0vvvvvvvvvvvvvvvvv80, convertendo-a numa linha recta que vai dos 0 ------------------------------------------------------------------------------ aos 80. Sê então feliz pela vida e a natureza te darem essa extraordinária oportunidade de viveres muito mais! Por isso é que, como dizia no outro, I somehow know that certainty is the first sign that death is arriving.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
For once in your life
Courtney Love
And when you’re gone it gets so cold
I swear I’m too young to be this old
So what do I do
I am dying
E com essa voz exausta e orgásmica, mais orgásmica que exausta, ou exausta de orgasmos, múltiplos e simultâneos, porque os outros não exaustam, esse estado de voz que não tem nada a ver com a exaustão mais simples, a de cansaço ou fadiga, mas essa exaustão de plenitude ejaculada em cada palavra cantada… E esse corpo? que emana sexo por cada um dos seus poros, a cada movimento, singular, o movimento, os poros, o sexo, todos eles puros, esse corpo que se esvai na tua voz não para desaparecer mas para reaparecer numa conjugação ainda mais sensual, nada pornográfica, nem a voz, nem o corpo. E, com essa cara que já foi perfeita, tão bonita, tão ingénua e pura? Tinhas que nos apresentar agora um poema destes?! Diz-me que não foste tu que o escreveste ou irás ter-me para sempre a querer ficar under your skin.
Hole
Our love is quicksand
So easy to drown
They steal the gravity, yeah
From moving ground
Remember, you promised me
I'm dying, I'm dying, please
I want to, I need to be
Under your skin
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Trindade
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Eu disse…
Eu disse: O verdadeiro motivo está todo na minha frase anterior. Numa relação tem que haver deslumbramento ou compaixão. Nenhum desses factores essenciais existe em almas do mesmo género. Explico-te talvez um dia.
domingo, 2 de agosto de 2009
O armazém de Judeus
sábado, 1 de agosto de 2009
Joana Amaral Dias
Um dia, quando me candidatar à junta de freguesia, convidarei uma cara linda como a da Joana Dias Amaral, nem que para isso tenha que usar de algum dinheiro da campanha… Minto, se for como a Joana, não me importarei de por dinheiro do meu bolso.
Londres
Este fim-de-semana (fds) deveria estar em Londres. Porquê? Para não quebrar a rotina dos meus últimos tempos: Um fds em Portugal; Um fds em Frankfurt; Um fds numa cidade europeia à escolha. Ora, se o penúltimo fds foi em Portugal, se o último foi em Frankfurt, este deveria ser passado em Londres. Verifico resignado que começo a gostar de Frankfurt ao ponto de não viajar para Londres nem para outro lado qualquer. A cidade de Frankfurt esconde loucuras que a própria loucura desconhece. Londres vai ficar para a próxima rodada. Pago eu!
Raio que me parta
A motivação humana
domingo, 26 de julho de 2009
Prague
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
15 minutos
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Forget Her
Jeff Buckley
don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
my heart is frozen
still as i try to find the will to forget her somehow
oh i think i've forgotten her now
Patience
Micah P Hinson
I'm running out of patience to be fucking with this now you better believe me when I say this now.sábado, 4 de julho de 2009
Falling Slowly
Glen Hansard and Marketa Irglova
Take this sinking boat and point it home
We've still got time
sábado, 27 de junho de 2009
Rotina
Claro que mesmo nestas coisas de rotinas há-as com pinta e sem pinta da mesma forma que na morte há morrer com estilo e sem estilo. Um herói que morre sem levar com ele meia dúzia de estúpidos não é herói, é meio herói, é humano e um herói nunca, mas nunca na vida!, é humano.
Analisar a minha rotina diária tem também feito parte da minha rotina diária e isso dói para caraças! É um feedback! Um eterno retorno. Dói pelo que representa. Dói porque existe o espaço para a análise e porque esse espaço é do mais vazio que pode haver.
Vejamos a minha rotina. Levanto-me cedo porque aqui o sol entra-me pela janela dentro às 5:30 da manhã. Tomo banho, corto a barba, lavo os dentes com uma escova automática durante 2 minutos. Por vezes tomo o pequeno-almoço em casa e até aí há rotina: por vezes sim; por vezes não. Saio e tenho o metro a 20 metros de casa. É lixado, não há espaço para fatalidade ou imprevisto algum. Entro no metro que passa de 10 em 10 minutos e troco para outro na próxima linha que demorará um máximo de 30 minutos. Chego ao escritório meia hora depois. O resto do dia não tem a mínima significância até que chego às 8 horas da noite que na Alemanha é pleno dia. Tempo para ir beber umas cervejas por rotina com um indiano e um britânico. Nunca bebemos uma só cerveja. O meu máximo são duas, o britânico chega às 3 e o indiano pode ir até às 7. Vamos sempre a bares diferentes tentando quebrar a rotina que a cerveja não permite quebrar. Encontramos sempre um ambiente comum: meia dúzia de alemães bêbados e feios, eles de chinelo e meia branca dando aspecto de que partiram os pezinhos, elas vestidas como eles e com um aspecto de provocar a mais irreversível das impotências. Chego a casa meio bêbado meio sóbrio e às vezes cozinho: às vezes sim; às vezes não, e faço sempre higiene antes de dormir. E durmo. Depois acordo e já sei que será a mesma coisa: Não há um átomo de alegria a perturbar a rotina alemã.
Uma questão de tomates
Ela não é como tu. Tu tens o melhor das gajas em termos de escrita, clareza de discurso, frases bem construídas, sensibilidade que os homens não tem, mas depois vais por ai fora e pensas como um homem. E isso é perfeito. Eu acho sinceramente que devias escrever um livro. Tens o melhor das escritoras e dos escritores dentro de ti. Se a parte de escritora te da tudo o que já disse, a do escritor dá-te a criatividade. Os homens são muito mais criativos em termos de escrita. Conseguem criar realidades muito mais saídas do nada. E depois... só se consegue escrever um livro, acho, coçando muito os tomates, não achas? Eu acho mesmo que existe uma relação que é linear quando se compara um livro com as coçadelas dos tomates. Um bom livro deve exigir umas 10.000 coçadelas, no mínimo. As gajas não têm tomates. O máximo que podem fazer e coçarem os tomates de algum(s) homem(s). E não e a mesma coisa. Não se pode ser muito suave nem muito bruto na dita coçadela. O prazer da coçadela depende muito mais, eu diria que uns 80%, de quem tem os tomates. Há os que gostam dela a bruta e os que não. Por isso, aproveita tudo isso, a sensibilidade e clareza do discurso, a criatividade que, como um bom livro, esta directamente relacionada com o número de coçadela. Enfim, aproveita os tomates que tens.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Desenrascar...
Desenrascanço. Claro que em Portugal até um miúdo de 5 anos sabe o que significa o desenrascanço. O Xiquinho só tem que chegar a casa e dizer ao pai que o Manel lhe bateu, ao qual o pai lhe ordenará: Olha, desenrasca-te!
Isto, sim, é educação. É muito português. É todo nosso.
O artigo diz que enquanto eles, o resto do mundo, eram ensinados a estarem preparados, em Portugal ensina-se o desenrascanço nas escolas e na tropa. E não é que é verdade?! Depois continua descrevendo que desenrascanço é o fazer de MacGiver, essa capacidade de encontrar uma solução para todos os problemas no último minuto, uns segundos antes de a bomba explodir, se quisermos dar mais emoção a esse artigo.
Embora a associação deste atributo aos portugueses não me tenha ajudado em nada na minha aventura profissional, uma vez que sendo eu um português que não se renega tenho sempre que provar o dobro quando comparado com um francês, holandês, alemão ou inglês, o autor do texto dá-lhe até uma valorização muito positiva, concluindo: Não se riam do desenrascanço português pois foi à custa dele que um dia conseguiram edificar um império que se estendia do Brasil às Filipinas. E fecha com este entusiasmo: “Fuck Preparation. They have desenrascanco”.
Houve três grandes portugueses, pelo menos, que conseguiram descrever, cada um à sua maneira, em prosa ou em verso, o ser-se português e o que isso representa para o mundo em termos de potencialidades para a resolução das suas grandes questões e conflitos permanentes. No fundo todos eles eram apologistas deste desenrascanço, apenas lhe chamavam nomes diferentes. Camões descreveu brilhantemente a inspiração dos portugueses que ofereceram ao mundo o oceano e que lhe iriam oferecer um dia o quinto império. A inspiração é coisa que não se planeia, aparece no último segundo. Desenrasca-se, digamos assim. Mais tarde, Fernando Pessoa, com toda a sua imprevisibilidade e personagens, falou também de um quinto império só ao alcance de um Povo, o Povo português. Agostinho da Silva, por último, chegou mesmo a dizer que a missão de Portugal e dos portugueses é sacralizar o universo. Porque o ando a revisitar vou colar aqui um excerto de uma entrevista dada por AS a Vitor Mendanha. AS diz assim: “O português, em situações difíceis, aparece como capaz de apresentar uma solução de que ninguém se tinha lembrado e perante a qual os outros povos até recuaram, por parecer não existir qualquer espécie de solução. Do português há a esperar tudo e haver um povo no Mundo do qual tudo há a esperar parece-me ser uma coisa extraordinária… Gostaria muito que o Povo português se especializasse no imprevisível”.
O dono do artigo que coloca o desenrascanço português no top 10 das palavras que mais falta fazem ao idioma inglês, se tivesse lido um dos 3 nomeados acima, em lugar de concluir no passado passaria também a rematar mais ou menos assim no futuro: Não se riam, será à custa deste desenrascanço que os portugueses oferecerão ao mundo um quinto império fora das rédeas do tempo e do espaço.
Eu sei… Com miséria política, social, económica que se instalou no país fica até difícil de acreditar. Mas, Portugal, é “o ser-se português”, e ser-se português pode-se ser em qualquer lugar do mundo. Eu acredito no quinto império, para lá da quarta dimensão espaço-tempo!
Tudo se vende?
Então pergunta-se-lhe, o que é vender uma vida?
Ele responde: “Tudo. O meu estilo de vida, a minha casa, o meu carro a minha motorizada, o meu trabalho, os meus amigos. Tudo o que eu possuo, e todas as coisas que, embora não as possuindo, constituem uma parte importante da minha vida”.
A mulher, constatei, já não a poderia vender porque ela tomou a iniciativa de sair do cabaz um pouco antes, e, como ele mesmo disse, foi essa a principal razão para colocar à venda uma vida, a vida que, embora sendo muito boa, não quer mais ser o dono.
A ideia de vender uma vida por atacado é soberba, convenhamos. Em lugar de a vender, digamos, peça por peça, armário por armário, a retalho, o autor pretendia vender tudo como se de um cabaz se tratasse, não perdendo tempo, o tempo que inevitavelmente existiria entre a venda de cada “artigo” corpóreo ou incorpóreo. O mais hilariante é que Ian Usher, assim se chama o senhor, conseguiu mesmo vender o seu cabaz “uma vida” no dia 29 de Junho de 2008.
A sua nova vida, a que ele vai comprando com o dinheiro que a outra vida lhe rendeu, pode ser seguida agora em http://www.100goals100weeks.com/. Se a sua velha vida foi excelente muito melhor é a sua nova vida, mas não é desta nem da outra que eu gostaria de falar. Há pessoas capazes de vender a própria mãe, este vendeu, inteligentemente, uma vida, que era a sua. É sobre a venda que quero falar.
Agora, analisemos, seria a vida magnífica que ele tinha o que o desgostava? Não me parece. Não era a vida o objecto do qual ele se queria desfazer mas apenas do acesso à memória que tinha da sua vida. Teria Ian tentado primeiro, mas sem sucesso, vender a sua memória? Quem lhe comprou a vida não se tornou dono da sua memória, e era da memória que ele se queria livrar. Como nos diz Krishnamurti, o pensamento só existe porque existe memória. Então, duvido eu, o “penso logo existo” de Descartes deve tão simplesmente ser reduzido na abstracção a um “penso logo tenho memória”. Será o “tenho memória logo existo” uma conclusão válida? ou é o acesso a essa memória, essa actividade de aceder e posterior criar e recriar de imagens, esse “pensar”, que permite concluir sobre a existência? Sem memória seremos ninguém?
A memória é sempre “passado”, é sempre preconceito, é sempre hábito e costume. Será possível vendermos a nossa memória? Eu não me importarei de vender a minha se me assegurarem essa possibilidade, se me garantirem que é vendável, que há por aí alguém disposto a comprar, a tornar-se dono dela, da minha memória e do meu preconceito. Não me importarei até de a dar, em favor da criatividade. Só se é verdadeiramente criativo e inovador em momentos sem passado. Eu, feliz ou infelizmente, não tenho memória de ter tido um momento assim.
sábado, 23 de maio de 2009
Amor de Perdição
Bom, apesar da vergonha que neste caso é ler, gostei de o fazer em relação ao dito romance e fiquei até severamente surpreendido pelo mesmo ter sido escrito, segundo o autor, em 15 dias! É que, se por um lado, quinze dias é o tempo que algumas pessoas que hoje saem da universidade precisam para escreverem um simples correio electrónico sem muitos erros, por outro, os mesmos 15 dias não deram ao autor espaço para que este se perdesse em descrições e floreados banais sobre as quecas que Simão Botelho deveria ter dado e não deu - e já lá vamos ao resumo deste grande romance com Simão como protagonista -, tornando-o assim numa obra sublime.
O romance parte de uma base que não é possível no nosso tempo. Os telemóveis, por um lado, a sociedade monogâmica só de papel, por outro, o respeitinho aos pais que agora não existe, etc, impossibilitavam a história que se resume ao seguinte: Simão é o homem que tem ao seu redor (ou quase) duas mulheres jeitosas que gostam dele de forma idêntica – sob a forma de amor. A Mariana que o nome como o carácter não lhe permitem um diminutivo e, a menina Teresinha que, em algumas fases do romance, aparece tão diminuída quanto o seu nome. No final morrem todos, como seria de esperar, e é que, tristezas das tristezas, nem uns beijos trocaram! É história possível só naquele tempo. Hoje uma chamadinha de telemóvel ou mesmo o recurso à internet deitariam tudo a perder e a falha de comunicação que em grande parte justificou o desfecho trágico romance não poderia acontecer, o mesmo seria dizer, que com telemóvel não haveria romance ou pelo menos um romance com o impacto que este teve na altura. A relação entre pais e filhos era como nenhum dos jovens de hoje com menos de 20 anos consegue sequer imaginar: De respeitinho! Fugir com a filha de outrem é coisa aguerrida de século XX ou XXI. Até o raio das freiras eram naquele tempo mais porreiras e condescendentes com pessoas dadas ao amor entre homens e mulheres.
Chegada
Wisbaden, Germany, 2009
Não, esta não foi a chegada, ainda, ao raio que me parta. Até porque nem é o raio que me parte que me move, mas o que vem depois dele.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Availability to share love
Is this a reasonable question after all these 3 years? he said.
- Just answer me, for the love of god!
As If the word love was enough to stop the entire movement in the Earth, he replied: Well... I just want your availability to share love.
He still believes the love without any action is enough. He is an idiot. He is, as she uses to say, a "Rapaj du campo, a figlio da puta, a caraglio, a fucking jack ass"!